Por Danilo Reenlsober, Brasil de Fato
Organizações indígenas brasileiras participam da 46ª sessão ordinária do Conselho de Direitos Humanos da ONU. O evento teve início na semana passada e se estende até o dia 23 de março, totalizando cinco encontros. Um dos temas das reuniões é a situação dos povos indígenas no país durante a pandemia de covid-19.
Representantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) participaram na última sexta-feira da abertura da sessão inaugural do Conselho de Direitos Humanos.
De acordo com Flávio Vicente Machado, missionário e integrante da equipe de incidência internacional do Cimi, o Conselho de Direitos Humanos é um espaço importante de debate e troca de ideias.
Primeira marcha da mulheres indígenas, em agosto de 2019 - Lula Marques. Fonte: Brasil de Fato.
Ainda segundo ele, muitas autoridades e especialistas internacionais estão interessados no que o Brasil tem feito para proteger seus povos tradicionais.
Até o final do evento, estão programados mais quatro encontros onde serão abordados temas que a ONU considera fundamentais aos direitos sociais, vida e futuro da sociedade.
De acordo com Flávio, o primeiro tema abordado no conselho foi a violação dos direitos humanos entre os povos indígenas na pandemia e os desmandos do governo federal em relação ao problema.
No evento, as organizações demonstraram à comunidade internacional que o Brasil não tem adotado medidas eficazes no enfrentamento à pandemia da covid-19.
Também na semana passada, o Cimi comemorou uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reafirmou a posse permanente do povo Guarani-Kaiowá sobre a Terra Indígena Sombrerito, localizada no Mato Grosso do Sul.
Leia na íntegra aqui.
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