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Foto do escritorGepe Observatório

Em Caucaia, fim do auxílio emergencial já impacta indígenas e camponeses

Por Weibe Tapeba para Brasil de Fato

Os impactos do fim do auxílio emergencial na vida das famílias brasileiras de baixa renda, tem representado preocupações de proporções inimagináveis. Diversas famílias que já enfrentavam dificuldades, estão agora ainda mais vulneráveis. O estado de miserabilidade tem se alastrado em todas as regiões do país. O nordeste brasileiro é sem sombra de dúvidas a região mais impactada pelo fim do auxílio emergencial. É nessa região aonde se localiza os município com menor índice de desenvolvimento humano (IDH), unidade de medida utilizada para aferir o grau de desenvolvimento de uma determinada sociedade nos quesitos de educação, saúde, renda e outros fatores.

O colapso ocasionado pela crise sanitária provocada pela pandemia da Covid-19, tem gerado impactos diretos na economia brasileira, o que é mais sentido certamente nos municípios mais pobres do país.


Weibe Tapeba na câmara municipal de Caucaia. Fonte: Brasil de Fato.


A política negacionista usada pelo próprio Presidente da República, maior propagador de notícias falsas sobre a pandemia, que divulga informações controversas sobre tratamento com medicamentos sem comprovação científica de sua eficácia e sem defender o uso das vacinas, agindo para levar o Brasil para o isolamento junto à comunidade internacional tem fragilizado ainda mais essa situação.

No Município de Caucaia, localizado na região metropolitana de Fortaleza, os sintomas do fim do auxílio emergencial pode ser sentido nas ruas da cidade, na periferia e nas comunidades afastadas, especialmente nas terras ocupadas tradicionalmente por povos indígenas, assentamentos e comunidades quilombolas. Essas constatações estão sendo identificadas a partir do número crescente de pessoas em situação de rua, mendicância e queixas quanto a impossibilidade de aquisição de alimentos. A situação tem se agravado ainda mais com o aumento no valor da cesta básica, bens e serviços. O número limitado de vacinas que tem sido distribuídas em Caucaia tem acendido o sinal de alerta sobre os desdobramentos que isso pode ocasionar. O que tem se percebido, é que não há em Caucaia o estímulo para o cumprimento do isolamento social e demais cuidados de prevenção. Os números de casos confirmados, óbitos e a escassez de leitos de UTI levam Caucaia para um cenário de calamidade pública.


Leia na íntegra aqui.

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